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Dia Mundial do AVC


O AVC é, em Portugal, a principal causa de morte e de incapacidade. Segundo o relatório da DGS, em 2014, só o acidente vascular cerebral isquémico representou cerca de 20 mil episódios e 250 mil dias de internamento.

De acordo com a OMS, o “acidente vascular cerebral é uma doença clinicamente definida como sendo um comprometimento neurológico focal (ou, às vezes, global), de ocorrência súbita e duração de mais de 24 horas (ou que causa morte) e com provável origem vascular”. (WHO, 2006)

Existem dois tipos de AVC, o mais comum é o Isquémico, que acontece quando um coágulo bloqueia a artéria que leva o sangue ao cérebro. O segundo tipo Hemorrágico ocorre devido a um derrame cerebral, provocado pela rotura de um vaso sanguíneo.

Sendo esta uma doença de início súbito e com elevada morbilidade e mortalidade, torna-se importante reconhecer os seus sintomas e apostar na sua prevenção.

Os sintomas iniciais poderão ser: visão enublada ou não conseguir ver; boca de lado; dificuldade em falar ou fala arrastada; fraqueza, dormência ou paralisia; confusão ou instabilidade; forte dor de cabeça.

Se estiver perante algum ou alguns destes sintomas deve contactar imediatamente o 112. Quando estes sintomas desaparecem completamente ao fim de 24 horas, estamos perante um AIT (acidente isquémico transitório).

O AVC pode, através de algumas mudanças no estilo de vida, ser prevenido, tendo sempre em atenção que algumas pessoas têm maior risco para a sua ocorrência devido a determinados fatores que não podem ser alterados (genes, idade). Contudo, alguns hábitos de vida podem ser modificados, nomeadamente: não fumar nem beber álcool em excesso; praticar exercício físico regularmente; optar por uma alimentação saudável.

A recuperação do AVC é longa e os primeiros seis meses são essenciais no tratamento. Para evitar um novo acidente, é necessário tratar as causas que originaram o primeiro AVC.

- Associação AVC (2009) http://www.associacaoavc.pt/Informacao/index.php;

- FERREIRA, R., et al. (2016) “Portugal – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2015”, Lisboa, Direção Geral de Saúde

- COELHO, R. M. (2011) “Determinantes da capacidade funcional do doente após acidente vascular cerebral”. Portugal, ESSV-UER

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