top of page

OBESIDADE INFANTIL


Efetivamente, a obesidade infantil deve ser diagnosticada por um profissional de saúde, pois cada criança tem um pico de desenvolvimento diferente, uma vez que o crescimento nestas idades é bastante imprevisível. Mesmo para profissionais na área, torna-se discutível e difícil de diagnosticar. Por esta razão, se desconfiar que a sua criança sofre de obesidade, deve consultar um médico especializado ou um pediatra. Verificando-se a problemática, siga todos os conselhos do seu médico, no que concerne ao estilo de vida e hábitos alimentares, para que o seu filho tenha mais qualidade de vida e mais saúde.

 

Dicas para ajudar

A obesidade infantil pode ser consequência de diferentes fatores, tal como foi supracitado. Independentemente do que terá levado a criança a esta condição, ela já estará a lidar com ela no seu dia-a-dia de forma negativa, ou porque poderá ser alvo de gozo entre os amigos, ou por não conseguir fazer determinados movimentos como outras crianças. Neste sentido, a sua autoestima e autoconfiança já estarão muito em baixo e o reforço familiar terá um papel fundamental para que possa haver uma alteração nos hábitos, tanto a nível social, como a nível psicológico e estilo de vida destas crianças. Assim sendo, elas devem sentir-se amadas e acarinhadas, passando essa mensagem, independentemente do peso que tenham. O mundo interno da criança é construído pelo ambiente que as rodeia, onde os pais, ou os tutores mais próximos, terão uma influência muito grande. Aceitando os seus filhos, tal como são, faz com que eles também possam ter uma perceção mais apurada de si mesmos, sem que isso dignifique a sua estrutura psíquica. Conversar sobre a obesidade, os problemas que surgem desta condição, com o seu filho, fá-lo-á compreender a dimensão da situação, mas também fará com que ela possa participar ativamente na procura de soluções. Em suma, por todas estas razões, será essencial que a criança se sinta amparada, aceite e encorajada pelos que lhe são mais próximo.

O Foco na Família

A família ao ter um papel preponderante na alteração dos hábitos da criança, deverá, por isso mesmo, também estar envolvida nas alterações rotineiras. Desta forma, os hábitos alimentares saudáveis deverão passar por todos em casa, assim como arranjar formas de a criança se tornar mais ativa no dia-a-dia. Este envolvimento fará a criança sentir-se mais segura e sem sentimentos de descriminação.

A atividade física regular é fundamental para que haja mais qualidade de vida, assim como aumenta a relação entre pais e filhos, fundamental na superação deste problema.

Ficam algumas sugestões simples, para se poder implementar a atividade física em família:

• Se for ativo, o seu filho também o será; se o fizer com prazer, o seu filho também o fará. Na realidade, todos os nossos comportamentos são copiados pelos nossos filhos, de forma consciente ou inconsciente, por isso, seja um bom modelo para eles.

• Deixar o seu filho escolher o tipo de atividades a realizar, fá-lo-á sentir-se mais integrado e com vontade de as realizar. As atividades podem ser desde um passeio em família, ou andar de bicicleta, por exemplo.

• Será necessário que o seu bom senso esteja sempre presente na escolha das atividades. Se a sua criança, efetivamente sofrer de obesidade, poderá sentir-se desconfortável em determinadas atividades, pelo que será necessário ter sempre em consideração esta questão.

• Proponha atividades simples, que o tornem todos na família mais ativos, como subir escadas, ao invés de ir de elevador, ou caminhar até ao trabalho em vez de ir de carro…

• O ideal é passar a informação de que o exercício físico não é uma obrigação, mas algo divertido de se fazer.

Hábitos alimentares saudáveis

Desde de tenra idade, que bons hábitos alimentares farão a criança desenvolver-se de forma mais equilibrada, tanto a nível físico, como a nível cognitivo. Esta informação passa pela rotina da criança e também pelos comportamentos dos seus modelos mais próximos. Uma boa forma de adquirir aprendizagens nutricionais passa pela leitura de livros ou até através de uma conversa informal com um profissional de saúde.

Dicas de bons hábitos alimentares

  • As crianças não devem ser submetidas a uma dieta rígida, a não ser por razões de saúde, e sempre acompanhadas por um médico. A pouca flexibilidade de dieta pode interferir com o crescimento e desenvolvimento da criança.

  • Uma garantia de prevenir a obesidade, passa pela variedade de alimentos de todos os grupos alimentares ao longo do dia, respeitando a pirâmide alimentar. Neste sentido, será essencial reduzir as gorduras na alimentação do seu filho, assim reduzirá as calorias, sem que haja privação dos nutrientes essenciais.

  • Não deve retirar por completo os açúcares nesta nova rotina alimentar. Ao invés, permita que ela esteja presente, mas de forma moderada.

  • Aconselhe a criança a comer lentamente para que os neurónios responsáveis pela satisfação possam comunicar com o corpo transmitindo a informação de saciação.

  • Tente fazer o máximo de refeições em família, que lhe seja possível, para que esse momento se torne numa atividade divertida e saudável, através de partilha e de conversas.

  • Estimule a sua criança a fazer parte das compras para casa, assim como na confeção das refeições.

  • As refeições fazem parte do bem-estar de qualquer indivíduo, e por isso não devem ser utilizadas nem como punição ou recompensa.

  • Assegure-se que as refeições fora de casa são equilibradas.


bottom of page