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Anualmente, no dia 16 de outubro celebra-se o Dia Mundial da Alimentação no dia dia 16 de outubro. Este ano, o tema proposto pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) traz como tema “Mude o futuro da migração. Investir na segurança alimentar e no desenvolvimento rural.”

O mundo está em constante movimento. Hoje e devido ao aumento dos conflitos e da instabilidade política, muitas pessoas foram forçadas a fugir das suas casas. No entanto, a fome, a pobreza e o aumento de eventos climáticos extremos relacionados com as mudanças climáticas são outros fatores importantes que contribuem para o desafio de migração.

Três quartos das pessoas em situação de extrema pobreza baseiam a sua subsistência na agricultura e noutras atividades rurais. Ao criar condições que permitam, especialmente os jovens, ficar em casa, quando sentirem que é seguro, e que tem meios de subsistência mais resistentes, as populações rurais tornam-se um componente crucial de qualquer plano para concretizar o desafio da imigração.

Ao investir no desenvolvimento rural, a comunidade internacional também pode aproveitar o potencial da migração para apoiar o desenvolvimento e aumentar a resiliência das comunidades de acolhimento e deslocados, lançando assim as bases para a recuperação a longo prazo e crescimento inclusivo e sustentável.

Nutricionista Vânia Soares

CP 3002N


Enf. Ana e Raquel

Siglas:

OMS: Organização Mundial de Saúde

DGS: Direcção Geral de Saúde

A obesidade é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma acumulação anormal ou excessiva de gordura corporal que pode atingir graus capazes de afetar a saúde (OMS, 2000).

A prevalência da obesidade a nível mundial tem aumentado dramaticamente nas últimas décadas, sendo tão elevada que a OMS considera esta doença a epidemia global do século XXI (OMS, 2000).

Atualmente, a obesidade em Portugal apresenta-se como o maior problema de saúde pública que afeta mais de 1 milhão de adultos, ou seja, 16,4% da população com idade superior a 18 anos (OMS, 2017).

Cerca de 52% da população tem pré-obesidade ou obesidade sendo esta um fator determinante para o aparecimento de doenças crónicas como: a diabetes e doenças cardiovasculares. As principais causas ligadas à obesidade centram-se no sedentarismo e na alteração de hábitos alimentares (aumento do consumo de cereais refinados, açúcares e gorduras saturadas)

O documento Adolescent obesity and related behaviours: trends and inequalities in the WHO European Region, 2002-2014, que compara 27 países e regiões, aponta para que a prevalência da obesidade em Portugal, nos adolescentes aos 11, aos 13 e aos 15 anos, seja de 5%. Note-se que este número representa uma subida de 0,3 pontos percentuais desde 2002 (OMS, 2017).

Segundo os dados comparados da OMS, Portugal surge mesmo como um dos cinco entre 27 países com maior percentagem de adolescentes obesos (OMS, 2017)

Quanto à alimentação, os adolescentes portugueses estão a consumir menos doces e menos bebidas açucaradas artificiais, mas estão, também, a consumir menos vegetais e menos fruta (OMS, 2017).

No que respeita à atividade física, os adolescentes portugueses continuam a mostrar níveis preocupantes, segundo o estudo, sendo particularmente inquietante a situação das adolescentes portuguesas, estando entre as menos activas da Europa (OMS, 2017)

É através do índice de massa corporal (IMC) que se pode classificar os graus de obesidade, calcula-se dividindo o peso (em Kg) pela altura elevada ao quadrado (em metros). Segundo a OMS, o excesso de peso corresponde a um IMC entre 25 e 30 e a obesidade surge quando o IMC é igual ou superior a 30 (DGS, 2005).

A prevenção e o controlo da pré-obesidade e da obesidade obtêm-se através da mudança de estilo de vida, com base em três pilares: programa alimentar com um regime dietético equilibrado e nutritivo; incremento da atividade física e desportiva: praticar, pelo menos, 30 minutos de atividade física moderada de preferência diariamente e um programa educativo, escolar e institucional, multissetorial com o desenvolvimento de estratégias para o ensino de atitudes positivas relacionadas com os hábitos saudáveis, alimentares, saúde física, bem estar social, quanto à qualidade e quantidade, envolvendo toda a família (DGS, 2007).

Os benefícios conseguidos através da perda intencional de peso, mantida a longo prazo por um obeso, podem manifestar-se na saúde em geral, na melhoria da qualidade de vida, na redução da mortalidade e na melhoria das doenças crónicas associada (DGS, 2005).

Referências bibliográficas

  • Direcção Geral de Saúde (2005). Programa nacional de combate à obesidade.

  • Direcção Geral de Saúde (2007). Princípios – chave de prevenção e controle da obesidade

  • Organização Mundial de Saúde (2000) .The World Health Report. Obesity - preventing and managing the Global EpidemicII Series.2000.Geneve

  • Organização Mundial de Saúde(2017). Adolescent obesity and related behaviours: trends and inequalities in the WHO European Region, 2002-2014

Drª Patrícia Galante

A paralisia cerebral é uma perturbação progressiva dos movimentos e da postura, devido a uma lesão no cérebro antes, durante ou após o nascimento da criança.

As oportunidades para o movimento e a exploração do ambiente oferecidas à criança favorecem a aprendizagem e o desenvolvimento motor. Acredita-se que a criança com paralisia cerebral necessita de atividades que proporcionem um estímulo global do seu desenvolvimento, com a finalidade de minimizar, compensar ou superar as suas dificuldades.

A psicomotricidade tem um papel fundamental na reabilitação da criança, adolescente ou adulto com paralisia cerebral. As atividades físicas e lúdicas promovem capacidades para executar atividades (fundamentais) da vida diária e, sobretudo, de socialização.

É sabido que a qualidade das interações proporcionadas a todas as crianças será determinante para o seu desenvolvimento social, emocional e cognitivo.

A interação e a progressiva socialização permite o desenvolvimento das primeiras aprendizagens sensoriais, motoras, linguísticas, percetivas e conceituais. É com base nestas aprendizagens que a criança, numa fase seguinte, poderá adquirir as competências da leitura, escrita e cálculo.

A intervenção psicomotora promove o desenvolvimento funcional de todas as áreas do corpo, através de atividades que estimulem a tonicidade, o equilíbrio, a lateralidade, a noção corporal, a estruturação espácio-temporal e praxias fina e global.

Para o sucesso do trabalho psicomotor, deve intervir-se na educação, reeducação e terapia psicomotora. É de extrema importância iniciar precocemente o tratamento das sequelas e a estimulação da potencialidade da criança com lesões cerebrais, evitando a progressão das mesmas e obtendo uma melhor qualidade de vida ao portador e à família.

A SUA SAÚDE É IMPORTANTE PARA NÓS...

Centro de Exercício e Saúde para toda a família... no Barreiro

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