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Nutri. Vânia Soares

Ação:

  • Diurética

  • Desintoxicante

  • anti-inflamatória e antioxidante

O gengibre é uma raiz que tem propriedades anti-inflamatória e o seu uso na perda de peso é bastante conhecido.

Por sua vez, o limão é diurético, termogénico, adstringente e tem propriedades desintoxicantes.

Ingredientes:

  • Sumo de 1/2 limão

  • 300ml de água

  • 1 c.sopa de gengibre ralado ou 1 rodela de gengibre

  • gelo a gosto e folhas de hortelã

Preparação:

Junte tudo num copo de 500ml. Deixe a repousar durante algumas horas. Está pronto a consumir!

Enf. Ana e Raquel

O AVC é, em Portugal, a principal causa de morte e de incapacidade. Segundo o relatório da DGS, em 2014, só o acidente vascular cerebral isquémico representou cerca de 20 mil episódios e 250 mil dias de internamento.

De acordo com a OMS, o “acidente vascular cerebral é uma doença clinicamente definida como sendo um comprometimento neurológico focal (ou, às vezes, global), de ocorrência súbita e duração de mais de 24 horas (ou que causa morte) e com provável origem vascular”. (WHO, 2006)

Existem dois tipos de AVC, o mais comum é o Isquémico, que acontece quando um coágulo bloqueia a artéria que leva o sangue ao cérebro. O segundo tipo Hemorrágico ocorre devido a um derrame cerebral, provocado pela rotura de um vaso sanguíneo.

Sendo esta uma doença de início súbito e com elevada morbilidade e mortalidade, torna-se importante reconhecer os seus sintomas e apostar na sua prevenção.

Os sintomas iniciais poderão ser: visão enublada ou não conseguir ver; boca de lado; dificuldade em falar ou fala arrastada; fraqueza, dormência ou paralisia; confusão ou instabilidade; forte dor de cabeça.

Se estiver perante algum ou alguns destes sintomas deve contactar imediatamente o 112. Quando estes sintomas desaparecem completamente ao fim de 24 horas, estamos perante um AIT (acidente isquémico transitório).

O AVC pode, através de algumas mudanças no estilo de vida, ser prevenido, tendo sempre em atenção que algumas pessoas têm maior risco para a sua ocorrência devido a determinados fatores que não podem ser alterados (genes, idade). Contudo, alguns hábitos de vida podem ser modificados, nomeadamente: não fumar nem beber álcool em excesso; praticar exercício físico regularmente; optar por uma alimentação saudável.

A recuperação do AVC é longa e os primeiros seis meses são essenciais no tratamento. Para evitar um novo acidente, é necessário tratar as causas que originaram o primeiro AVC.

- Associação AVC (2009) http://www.associacaoavc.pt/Informacao/index.php;

- FERREIRA, R., et al. (2016) “Portugal – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2015”, Lisboa, Direção Geral de Saúde

- COELHO, R. M. (2011) “Determinantes da capacidade funcional do doente após acidente vascular cerebral”. Portugal, ESSV-UER


O acompanhamento psicológico, baseado na terapia cognitivo-comportamental, tem-se mostrado um grande e importante aliado no processo de emagrecimento e reeducação alimentar ao trabalhar todos os comportamentos, pensamentos e sentimentos envolvidos no processo de perda de peso e hábitos alimentares mais disfuncionais.

Tenha em mente que qualquer mudança exige esforço e leva o seu tempo. É difícil, é desconfortável e não se apresenta como um caminho sempre a direito, pelo contrário, muitas serão as curvas e os altos e baixos a ultrapassar.

Especificamente no caso de um processo de perda de peso ou mudança de estilo de vida é indispensável a conjugação da NUTRIÇÃO (com base na reeducação alimentar adequada às suas características e necessidades), DESPORTO (com a prática de atividade física regular) e PSICOLOGIA (na promoção do equilíbrio psicológico).

Ainda que muitas vezes descorado, o acompanhamento psicológico vai ajudá-lo a identificar e mudar os pensamentos, sentimentos e comportamentos disfuncionais associados ao seu comportamento alimentar, vai mais eficazmente distinguir a fome real da chamada fome emocional (quando existe uma chamada “confusão de necessidades”, que não é propriamente de alimento, mas de atenção, amor, sucesso, apoio…). O passo seguinte consistirá na definição de objetivos e adoção de estratégias mais adaptativas, para que possa de futuro pensar e agir de acordo com o estilo saudáve

l que pretende alcançar.

Talvez nunca tenha reparado, mas existe sempre um pensamento que antecede o ato de comer. Muitas vezes, estes pensamentos sabotadores são o que impedem que seja bem-sucedido no seu processo de perda de peso, apesar do acompanhamento nutricional que já desenvolve.

Aprender a lidar com estes pensamentos é o que o ajudará a lidar com os seus comportamentos de forma positiva e adaptativa.

Quantas vezes já se confrontou com pensamentos como os que lhe apresento de seguida:

- “Ir a um restaurante buffet e comer pouco é um desperdício”

- “Porquê começar hoje a “dieta”, se posso começar amanhã?”

- "Estou chateada (triste/ansiosa/…), preciso de comer X”

- “É só um pedacinho”

- “Toda a gente está a comer, também vou comer”

- "É só hoje, amanhã compenso com muita água (/exercício físico/jejum/…)”

- “Se não comer o que aquela pessoa me ofereceu, vai pensar mal de mim”

Sente que sabe a teoria, mas a dificuldade está em colocar em prática? É neste sentido que a intervenção da Psicologia pode ajudar. Quer esteja ainda a ponderar iniciar o processo de perda de peso ou esteja mais avançado e sentir que já alcançou os seus objetivos, o acompanhamento psicológico é também uma mais valia para auxiliar no seu comprometimento com o processo, gerir a sua motivação ao longo das várias fases e lidar com vitórias e possíveis desprazeres.

Cláudia Esteves

Psicóloga Clínica

CP 19802

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