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O excesso de peso e a obesidade são cada vez mais comuns, de tal modo que a Organização Mundial de Saúde (OMS) chega a designar como “epidemia” das décadas recentes, resultante de alterações sociais, culturais e ambientais. Num estudo divulgado em 2013, este organismo alerta para o rápido aumento da obesidade nas crianças e adolescentes, tornando-se importante reconhecer o impacto negativo que vai ter “no bem-estar do indivíduo e na sociedade como um todo, com consequências para os sistemas de saúde”. Lembre-se: as crianças e adolescentes com excesso de peso de hoje, muito provavelmente vão ser os adultos obesos de amanhã. Daí a importância do Dia Europeu da Alimentação e Cozinha Saudável, que se comemora a 8 de Novembro em todos os estados-membros da União Europeia. O objetivo é simples: travar esse aumento da obesidade infantil e na adolescência através da promoção de hábitos alimentares saudáveis. É também essencial saber cozinhar os alimentos de modo correto e de instituir desde a infância estes padrões que, geralmente, nos moldam para sempre. Ficam aqui 3 sugestões essenciais para refeições simples, diversificadas e saudáveis: 1– A palavra de ordem é… diversificar. Nos pratos, alterne entre carne, peixe, ovos, etc. Nos acompanhamentos, escolha entre saladas, legumes, vegetais e até fruta. Além disso, tente mudar frequentemente a ementa; 2– Prefira pratos cozidos ou grelhados. Evite fazer fritos ou cozinhar com muita gordura (óleo, margarina, banha., etc.) e opte por azeite; 3- Inicie a refeição com sopa, pois o seu filho vai ficar parcialmente saciado e não vai ingerir tanta quantidade do prato principal.



Com certeza já ouviu falar acerca do Pole Dance e como esta atividade pode trazer benefícios na sua estética e até na sua saúde.

Cada vez mais divulgada e com cada vez mais adeptos, a prática regular do Pole Dance traz benefícios para o seu corpo e para a sua mente, sejam eles no dispêndio energético (queima de calorias), sejam no ganho de massa muscular ou na aquisição de uma condição física acima da norma.

Mas o que é afinal o Pole Dance?

Conhecida e associada geralmente a uma dança sensual praticada por mulheres em casas de “show” onde o Pole Dance, se fundia muitas vezes com a prática de strip-tease, mas essa técnica ganhou mais força e expansão e atualmente o seu significado é muito mais abrangente.

O Pole Dance significa dança com o poste ou varão, deste modo, os movimentos efetuados são literalmente realizados com o apoio ou auxílio deste equipamento. Na sua prática, é utilizado um varão em metal (estático ou giratório) onde os movimentos e danças desafiam a gravidade e requerem grande agilidade e equilíbrio.

Como surgiu o Pole Dance?

O Pole Dance surgiu na Índia, sendo maioritariamente realizado por homens o “INDIAN POLE”. A prática do INDIAN POLE, muitas vezes associado ao Yoga, exige ainda hoje que o praticante se equilibre e sustente num poste de madeira, exigindo um trabalho focado na força, na respiração e na concentração.

O Pole Dance como o conhecemos atualmente, teve a sua origem na década de 80 em Inglaterra e foi proliferando pela Europa principalmente em Portugal

Benefícios do Pole Dance

Se procura uma atividade física desafiante, não monótona, onde estará sempre em evolução, onde poderá queimar em média 600 calorias por hora de prática, tonificando todos os músculos de uma vez só esta é a modalidade adequada para si.

O Pole Dance deixou de ser apenas uma dança sensual para se tornar uma prática de exercícios de força, coordenação e postura muito recomendada por fisiologistas do exercício e técnicos de exercício e saúde, exatamente pelos benefícios que da sua prática.

Os movimentos do Pole Dance exigem contração muscular simultânea dos músculos da região superior e inferior do corpo. Durante a execução dos movimentos é essencial e equilíbrio do corpo contra a gravidade, exigindo a contração de grande parte dos músculos do corpo, principalmente os braços que seguram o varão e a parede abdominal para manter o equilíbrio e a postura.

Para quem gosta de um corpo bem definido e de uma barriga lisa o Pole Dance é perfeito e em poucos meses poderá observar as mudanças que vão ocorrendo no seu corpo e nos seus músculos.

Para que pretende perder gordura e ganhar massa magra esta é a atividade ideal, onde poderá alcançar resultados muito satisfatórios em poucos meses de prática.

Melhora a autoestima

A prática regular do Pole Dance traz benefícios na autoestima, pois para além do corpo ir ficando mais trabalhado, os seus movimentos e resultados iram melhorar de semana para semana, o que se torna bastante benéfico na recuperação de pessoas com baixa autoestima.

Qualquer pessoa pode fazer Pole Dance?

Sim, o Pole Dance é indicado tanto para mulheres como homens, assim como para crianças, basta apenas que deseje e admire a sua prática, que pretenda perder peso ou ganhar massa muscular e para definir o corpo ou simplesmente porque pretende aprender algo novo, para dançar, para estimular o seu lado sensual ou para melhorar sua autoestima.

Antes da prática, fale com o profissional sobre eventuais situações de saúde que possam limitar algum movimento, pois este terá a possibilidade de adequar a prática do Pole Dance às suas limitações e/ou condicionantes.

Dicas importantes

Sugestões dadas pelos profissionais de Pole Dance para que a sua prática se torne agradável e satisfatória:

Não é indicado que use hidratantes e óleos corporais no corpo antes da aula, pois os movimentos e equilíbrios dependem exclusivamente do atrito da pele com o varão de metal. Assim sendo, se a pele estiver revestida com esses produtos não será possível realizar grande parte dos movimentos.

Outra indicação dos profissionais, tem a ver com a roupa/ equipamento, normalmente são usados shorts curtos e top, para facilitar e possibilitar o atrito da pele com o varão e assim permitir a realização dos movimen

tos típicos do Pole Dance.

Se gostou da ideia e ficou com alguma curiosidade, faça uma aula experimental...


Fisioterapeuta João Parreira

Dia 20 de Outubro é o dia em que se marca anualmente o Dia Mundial da Osteoporose.

A osteoporose é uma doença do osso caracterizada pela baixa baixa densidade óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, que leva ao aumento do risco de fraturas por fragilidade da resistência óssea e que afecta cerca de 500 mil portugueses (Malheiro, 2012; Veiga Silva et al., 2015). Através de estudo epidemiológico realizado com parte da população portuguesa (EpiReumaPt) é possível verificar que a osteoporose não é uma doença exclusivamente feminina, afectando também cerca de 2,6% dos homens e 17% das mulheres. (Branco et al., 2016).

A osteoporose é conhecida por estar frequentemente associada às mulheres pós-menopausa. No entanto, existem outros factores de risco ou características que podem despoletar o aparecimento da osteoporose. Por exemplo, a realização de medicação à base de corticosteróides para resolver outros problemas de saúde é um factor que pode levar à perda de massa óssea (Reid, 1997).

Uma das formas de ser diagnosticada é, primeiro, através da avaliação do risco de fracturas, que poderá ser realizada com o auxilio da ferramenta “FRAX” (Fracture Risk Assessment Tool) (Marques et al., 2016). Independentemente de já ter ou não realizado uma densitometria óssea, poderá ser feito on-line em: https://www.sheffield.ac.uk/FRAX/tool.aspx?country=53

Depois existe a Densitometria Óssea, uma forma de avaliar a densidade óssea em diversos pontos do seu corpo. Este é um exame que por vezes pode ser realizado em excesso, e por isso, existe um conjunto de indicações específicas para o realizar, definidos para a população portuguesa por consenso de um conjunto de médicos e especialistas nesta área (Blake & Fogelman, 2007; Marques et al., 2016).

Se tem dúvidas se poderá ter factores de risco que indiquem a existência de osteoporose, deverá solicitar ajuda do seu médico de família ou de um médico reumatologista que melhor o encaminhem e respondam às suas dúvidas ou problemas.

O tratamento farmacológico para medicação é recomendada para o tratamento de pessoas com baixos níveis da densidade óssea ou com osteoporose (Qaseem, et al. 2017). Essa medicação deverá ser recomendada a todos os indivíduos com mais de 50 anos e que apresente um conjunto de critérios específicos, mas que o seu médico de família ou reumatologista serão os profissionais de saúde indicados para melhor o ajudar (Rodrigues et al., 2018).

Os hábitos de vida também têm influência, tanto no tratamento, como na prevenção da osteoporose e na diminuição da densidade óssea. Os hábitos de vida consistem na prática de exercício físico combinado com nutrição e suplementação, e na redução de factores como o tabaco e a ingestão exagerada de bebidas alcoólicas, ambos aumentam a deterioração óssea (Rizzoli et al., 2014; Rodrigues et al., 2018).

Relativamente à nutrição e da suplementação, a dieta proteica e a suplementação de cálcio e vitamina D são alguns dos comportamentos que poderão ser adotados (Agostini et al., 2018; Rizzoli et al., 2014; Rodrigues et al., 2018). Porém estas opções deverão ser aconselhadas pelo seu médico, num trabalho conjunto com um nutricionista.

Por outro lado, a importância do exercício físico. É conhecido o facto da execução de exercícios com carga, de moderada ou elevada intensidade, e com impacto, influenciarem a saúde e crescimento do osso (Weaver et al., 2016). Diversos estudos que testaram o efeito do exercício físico nas pessoas com risco de desenvolveram perda de densidade óssea, têm demonstrado que a execução de protocolos combinados de treino de resistência e/ou de exercícios com impacto apresentam aumentos nos níveis de densidade óssea (Zhao, Zhang, & Zhang, 2017). No mesmo sentido, a execução de exercícios que promovam a melhoria do controlo postural e do equilíbrio também são determinantes para ajudar a aumentar a estabilidade e o equilíbrio. Fatores necessários para a prevenção de quedas, o principal fator de risco de quem tem diminuição da densidade óssea ou osteoporose (Agostini et al., 2018; Stolzenberg, Felsenberg, & Belavy, 2018). No entanto, também existem um conjunto de atividades, como por exemplo, a natação ou o ciclismo que não favorecem a melhoria da densidade óssea (Abrahin et al., 2016).

Desta forma, será importante considerar que, para um plano de treino focado na melhoria da densidade óssea, os indivíduos não têm todos as mesmas capacidades nem o mesmo nível de fragilidade. Podem existir limitações clínicas ou funcionais consoante o seu nível de saúde. Por isso, as recomendações até referem a relevância de considerar a prescrição do treino com base no risco de fractura do indivíduo. Existem indivíduos com níveis de risco baixo, moderado ou elevado. Consoante esse risco poderão ser recomendadas diferentes exercícios de impacto, de treino de resistência e de treino de equilíbrio (Beck, Daly, Singh, & Taaffe, 2017). Mas para melhor o informar, aconselhar e prescrever o exercício mais adequado para si, deverá recorrer ao fisioterapeuta ou ao profissional de exercício físico.

De entre outras opções, o crosstraining poderá ser uma boa forma de combater a perda de densidade óssea, pois nesta modalidade é possível treinar a resistência, realizar exercícios de impacto e de equilíbrio.

Mais informações ou apoio sobre a osteoporose, poderá também contactar a APOROS - Associação Nacional contra a Osteoporose. (http://www.aporos.pt/)



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Centro de Exercício e Saúde para toda a família... no Barreiro

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